Sobre mim

Gastrônomo, apaixonado pela história da culinária brasileira e estudante de tecnologia

Formado em Tecnologia em Gastronomia pela Unifran, Daniel é um apaixonado pela riqueza histórica e diversidade da culinária brasileira. Com mais de 10 anos de experiência em cozinhas profissionais, sua trajetória é marcada pela dedicação em explorar as raízes da nossa gastronomia, desde os sabores indígenas até as influências africanas e europeias que moldaram pratos icônicos como a feijoada, o acarajé e o barreado.

Atualmente, cursa Desenvolvimento de Software Multiplataforma na FATEC Franca, combinando sua visão criativa e analítica com a tecnologia. Busca integrar suas duas paixões — a cultura alimentar e a inovação digital — para desenvolver soluções que valorizem o patrimônio culinário brasileiro em novos contextos.

Seu interesse vai além da técnica: estuda a história social por trás dos ingredientes, valorizando a comida como expressão cultural. Em projetos acadêmicos e práticos, busca preservar tradições regionais enquanto experimenta fusões contemporâneas, sempre destacando a importância de ingredientes locais e sazonais.

"A cozinha brasileira é um patrimônio vivo. Cada prato conta uma história de resistência, adaptação e criatividade — e é isso que me inspira todos os dias, seja na gastronomia ou na tecnologia."

Projeto "Sabores do Brasil": A história do país em cada garfada

Este projeto nasceu da crença de que a comida é a mais saborosa forma de contar a história do Brasil. Através de pratos, ingredientes e técnicas culinárias, revelamos como indígenas, africanos, europeus e imigrantes escreveram juntos uma narrativa de resistência, adaptação e criatividade. A mandioca, transformada de raiz venenosa em farinha e tapioca, fala da genialidade indígena. O dendê, óleo sagrado que atravessou o Atlântico nos porões de navios negreiros, tornou-se símbolo da força da cultura africana. O pão de queijo, criado da falta de trigo nas Minas Gerais colonial, mostra como a escassez se transformou em um dos maiores orgulhos gastronômicos do país.

A paixão por trás deste trabalho vai além dos sabores: é sobre preservar memórias. Cada receita guarda segredos de mestres que mantêm viva a arte do moquém na Amazônia, de paneleiras que moldam cerâmica no Marajó, de agricultores que protegem sementes ancestrais no sertão. É também sobre celebrar a inovação de chefs que levam ingredientes como o pequi e o jambu aos melhores restaurantes do mundo, provando que a tradição pode ser revolucionária.

Aqui, a comida não alimenta apenas o corpo – conta quem somos. Do tacacá indígena, servido em cuias à beira do rio, ao burger de pequi gourmet, cada prato é uma janela para o Brasil. Convidamos você a explorar essas histórias, descobrir como o país se reinventa na panela e se encantar com a riqueza de um patrimônio que une floresta, sertão e cidade. Este é um banquete de identidade, e seu lugar à mesa está garantido